terça-feira, 25 de agosto de 2009

ALGUMAS CONSIDERAÇÔES ARQUEOLÓGICAS




Ao longo dos anos, muito criticismo tem sido levantado quanto à confiabilidade histórica da Bíblia. Estes criticismos são usualmente baseados na falta de evidência de fontes externas confirmando o registro bíblico. E sendo a Bíblia um livro religioso, muitos eruditos tomam a posição de que ela é parcial e não é confiável a menos que haja evidência externa confirmando-a. Em outras palavras, a Bíblia é culpada até que ela seja provada inocente, e a falta de evidências externas colocam o registro bíblico em dúvida.

Este padrão é extremamente diferente do aplicado a outros documentos antigos, mesmo que muitos deles, se não a maioria, contém um elemento religioso. Eles são considerados acurados a menos que a evidência demonstre o contrário. Embora não seja possível verificar cada incidente descrito na Bíblia, as descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:
A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia. A palavra “tehom” (“o abismo”) usada em
Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. “Tehom”, entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.

Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.

Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. Aqui nós vemos a natureza de “testemunha ocular” do registro bíblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.

Vejamos outras descobertas arqueológicas em consonância com o relato bíblico:

*A estrela de basalto de Dã, descoberta em 1993, que provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi

*O tanque de Gibeão (mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12), descoberto em 1833, por Edward Robinson


*O selo de Baruque, descoberto em 1975, provando a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias;

*O palácio de Sargão II, rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto em 1843, por Paul Emile Botta, de cuja existência oshistoriadores seculares duvidavam até essa descoberta;

*O túnel bíblico de Siloé citado na Bíblia -- nos livros de Reis e Crônicas(II Reis, 20: 20) descoberto pelos arqueólogos Amos Frumkin, Aryeh Shimron e Jeff Rosembaum da Universidade Hebraica de Jerusalém em 2003.

È interessante notar que a historicidade tanto do Velho como do Novo Testamento já foi mais que referendada,e é claro a necessidade para os ateus que a Bíblia seja rejeitada,pois eles julgam que são os donos da verdade,faz com que fiquem levantando questionamentos sobre uma questão que entre historiadores e arqueólogos renomados existe mais consenso do que discordância. Os ateus não suportam o fato da Bíblia se adequar grandemente com a história.Como já mencionado A Bíblia faz 36 referências aos hititas, mas os críticos costumavam acusar que não havia evidências de que esse povo alguma vez tivesse existido. Mas alguns arqueólogos escavando na moderna Turquia descobriram os registros dos hititas. Como declarou o grande arqueólogo William F. Albright: “Não pode haver dúvida de que a arqueologia confirmou a historicidade substancial da tradição do Antigo Testamento.”

Outro exemplo onde podemos perceber isso se refere justamente ao rei rebelde Saul. Samuel diz que após a morte de Saul sua armadura foi colocada no templo de Astarote, que era uma deusa cananéia da fertilidade, em Bete-Seã, ao passo que Crônicas relata que a cabeça do rei foi colocada no templo de um deus filisteu do milho chamado Dagom. Por algum tempo os pesquisadores acharam que devia haver um equívoco e que, portanto, a Bíblia não era fidedigna. Até que os arqueólogos decifraram o enigma.Alguns anos atrás, escavações confirmaram que havia dois templos naquele local. De quem? Um de Dagom e outro de Astarote. Os edifícios eram separados por um corredor. Os filisteus haviam adotado Astarote como uma de suas deusas.


Evidente que divergências ainda existem e que podem nunca ser resolvidas,mas uma vez que a Bíblia é o réu no julgamento do ateísmo militante fundamentalista a grande sintonia já demonstrada entre a história e a Bíblia, dá a esta, a despeito da falta de senso crítico do ateísmo, o direito a exercer a máxima da justiça: In dubio,pro reu.

Um comentário:

Halfee disse...

A Biblia e indiferente as decobertas arqueológicas a ela relacioandas. Independe da arqueologia. A arqueologia veio em socorro do céticos e não dos crentes. No século 18, as pessoas que criam na palavra de Deus não tinham nenhum problema com ela, somente os incrédulos que impunham estigmas de contos da caroxinha. O máximo que a arqueologia pode fazer em relação a Bíblia é tangenciá-la, ou seja, tocar em um único ponto comum, sem interferir na sua originalidade. A Bíblia não existe e nem “tem razão” por causa da arqueologia, mas, é a arqueologia que deve a sua existência à Bíblia. Não importa se hoje a arqueologia tem vida própria e mudou seus interesses – dos objetos para o social. Tome, um dos discípulos de Jesus, o viu e não creu, precisou de evidência para tal. Jesus então diz-lhes: “Bem-aventurados os que não ciram e creram” (João 20.29, NT). De maneira nenhuma o crente pode se deixar influencias pela ciência ndos homens porque ela só revela o que amente humana pode perceber. O inusitado para os descrentes é crer sem ver.