quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ATENÇÃO



Caros leitores,como deixei bem claro no início este blog tem uma agenda própria prè-definida com vários artigos já sendo preparados para publicação,sendo que estes por si só responderão á vários questionamentos a respeito de Deus e da Bíblia,creio que deixei claro na última postagem,que quem publica aqui não é um imbecil avesso ao estudo, ao contrário é alguém familiarizado com o mesmo. De qualquer forma para provar que a Bíblia derruba várias das alegações propostas pelo ATEÍSMO-MILITANTE-FUNDAMENTALISTA(ver postagens Homem-Bomba 1,2,para o perfil dos mesmos),anteciparei ,(tão logo retorne de viagem) a abordagem da EXTREMA relação da Bíblia com as descobertas da cosmologia moderna,onde descobertas recentes dos cientistas,já figuravam nas Escrituras. E após isso seguirei minha agenda onde várias dúvidas serão dissipadas,é claro que o serão para os céticos, já os ateus-militantes-fundamentalistas,vão sempre divagar em sua filosofia, não obstante como demonstrei anteriormente,serem mais carentes de lógica,segundo a ciência moderna, do que qualquer supersticioso.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

EU CREIO,LOGO,PENSO


Prezado leitor,peço licença para abrir um parênteses em minhas postagens para apresentar a vocês um pouco de minha característica pessoal,a qual creio ser importante tornar conhecida dos leitores aos quais eu direciono as postagens com a alegação de quem as escreve não o faz por um conceito religioso ou para defender esta ou aquela religião; ao contrário considera a maioria das religiões estabelecidas como responsáveis em grande parte pela confusão que muitos fazem em relação á Bíblia e a existência de Deus.

O objetivo em apresentar-lhes um breve perfil pessoal é certificar-lhes que embora como já tenha dito antes,não vejo a fé objeto de discussão com o descrente uma vez que se este não a recebeu,tem todo o direito de não aceitá-la e recusar qualquer de nossas explanações. No entanto faço questão de mostrar-lhes,que não vejo a fé como algo separado da razão e da inteligência e é exatamente pela minha razão e inteligência que considero a Bíblia e a existência de Deus como mais lógicos e racionais que a visão do ateísmo-materialista-fundamentalista.

1) Há cerca de 10 anos não freqüento nenhuma reunião assim chamada “religiosa” ;não tendo portanto nenhuma “obrigação” por defender esta ou aquela doutrina,ou por manter alguma aparência de cristão.

2) Como conseqüência disso não preciso ter a fé como algo necessário para qualquer tipo de relacionamento com qualquer grupo de pessoas,e por dedução não obtenho nenhuma vantagem pessoal com meu posicionamento.

3) Deixando de lado o aspecto sobrenatural da fé( a existência de Deus pressupõe este aspecto,pois O mesmo existe antes de haver tempo e espaço; os cientistas da atualidade reconhecem que o Big- Bang indica um ínicio para o universo antes do tempo e espaço,e portanto compatível com um Criador),na esfera da intelectualidade entendo a existência de Deus e a veracidade Bíblia superior em lógica e racionalidade á filosofia ateísta.

4) Como apoio a opinião acima, tenho vários cientistas que ainda que sejam céticos e ou ateus declarados,reconhecem que a explicação para a existência deste universo, com seus parâmetros tão ajustados para a vida,é que estamos olhando para um milagre. Uma das maiores mentes científicas dos últimos tempos, o cientista prêmio Nobel,Sir Fred Hoyle,ateu declarado, considera a Teoria da Evolução( a bíblia do ateísmo),tão estapafúrdia que escreveu um livro defendendo que a vida foi trazida á Terra por ET”S.

5) O maior cientista de todos os tempos Isaac Newton(apontado pelos próprios) creu em Deus e na Bíblia.

6) Leio tudo que me é possível escrito por ateus,céticos e agnósticos,não só a respeito do tema,como sobre cultura em geral,mostrando que não sou um alienado imbecil que crê em Deus e na Bíblia porque não tem outra opção. Só para constar segue um pouco do que li no espaço de um ano: Deus,um delírio, O relojoeiro cego- Dawkins(ateu), O que Jesus disse o que Jesus não disse – Bart( se não ateu,com certeza cético), A Vida de Jesus- Rennan(cético), A Biografia de Deus- Milles(se não ateu,cético com certeza),Eclipse de Deus- Bubber( cético ou ateu). Fica claro que não fujo a opiniões contrárias.

7) Não tenho a posição retógrada e fundamentalista de TODO ateu-militante de antecipadamente estar decidido a não mudar de opinião,dando á clara impressão a quem debate com eles que a morte lhes seria preferível a terem de aceitar algo diferente de sua filosofia. Entendi pelo estudo apurado da cosmologia moderna,com a teoria majoritária da expansão do universo, a implicação do conceito espaço-tempo segundo a teoria da relatividade de Einstein,que a idéia de um universo de bilhões de anos,ao invés de contradizer a Bíblia,é um dos pontos da ciência que mais a apóia;razão pela qual muitos cientistas atuais rangem os dentes por terem de aceitar a expansão do universo( Explicarei melhor este ponto em postagem a ser publicada).

8) De acordo com cálculos de probabilidade de Fred Hoyle,e Chandra Wickramasinghe ,ambos prêmio Nobel, bilhões de anos ainda é um período curtíssimo para satisfazer a ideía da teoria da evolução,segundo eles a possibilidade de proteínas funcionais necessárias á vida se formar em um mesmo lugar por eventos aleatórios,é de 1: 10( elevado a potência 40.000) um valor muito além da esfera de possibilidades finitas.

9) Freeman Dyson,físico de Princeton disse: “ Quanto mais examino o universo e os detalhes de sua arquitetura,mais evidências encontro de que o universo de algum modo deve ter sabido que estávamos chegando.”

10) O ateu admite a observação de comportamentos que podem ser expressos nas leis ordenadas e previsíveis da natureza e não nas leis aleatórias da natureza, o que levanta a questão: Por que estas leis ordenadas da natureza existem,por que não o caos? Quem crê na Bíblia tem uma explicação sobrenatural. O ateu não. Para eles a natureza faz o papel de Deus,e a natureza não explica isso.

11) Stephen Hawking cita a razão crítica entre as massas do próton e elétron como um dos muitos números fundamentais na natureza. E acrescenta: “ O fato extraordinário é que os valores desses números parecem ter sido precisamente ajustados para tornar o desenvolvimento da vida possível.”

12) Os cálculos do colega de Hawking, Roger Penrose,mostram que o estado inicial altamente ordenado(baixa entropia) do universo não é algo que poderia ter acontecido pela mais remota casualidade.

13) Várias outras opiniões de outros renomados cientistas como esses,ah não custa lembrar todos estes aqui citados são ateus,poderiam ser acrescentadas a estas. Ora,eu não preciso ganhar um prêmio Nobel para ter a inteligência necessária de perceber que ateus dos mais inteligentes do mundo,em suas declarações,só não aceitam a existência de Deus( e o universo como é visto pela ciência hoje,está relatado na Bíblia em vários trechos:Postarei a respeito), porque não querem. Portanto , só uma pessoa irracional, orgulhosa e fundamentalista,não irá admitir(ainda que não creia) que alguém que crê em Deus e na Bíblia pode fazê-lo usando a inteligência e a lógica. Vou parar no treze,não porque seja supersticioso mas porque teria de escrever muito ainda,tanto faz se levanto com o pé esquerdo ou direito. Pra mim o mais lógico e racional é acreditar em Deus(e na Bíblia).

terça-feira, 25 de agosto de 2009

AOS QUE ACHAM QUE SABEM



O objetivo desse artigo é apresentar para o leitor a visão de uma dicotomia evidenciada por um debate que perdura há muito tempo. Buscarei desde o início oferecer áqueles que crêem em Deus e na Bíblia mas não consideram sua fé incompatível com a ciência ,um pensamento que busca a verdade ou onde podemos chegar mais próximos dela,rejeitando todo preconceito seja religioso ou materialista ateísta. Minha proposta é muito simples,ou seja,levar ao conhecimento dos leitores que é perfeitamente coerente uma posição pela convergência entre a ciência,a história e a Bíblia.Escritos de especialistas nos diversos ramos da ciência e da história há muito tempo, expõem e questionam as inconsistências do pensamento ateu.

Conforme bem definiu Stephen C. Meyer,,a respeito da Teoria da Evolução,(a mola mestra do ateísmo) a questão histórica a ser levantada sobre as origens da biologia não é qual o cenário materialista provará ser mais adequado,mas sim como a vida conforme a conhecemos realmente apareceu na Terra. Segundo o biólogo, uma proposta lógica de resposta para esta questão é que a vida foi projetada por um Agente Inteligente que existiu antes do advento dos humanos. Em sua opinião seria uma estultícia excluir a hipótese de um Criador sem se considerar todas as exigências de explicação que a mesma requer. Uma exclusão de um design e propósito para o universo,por conseqüência diminuiria a racionalidade de uma pesquisa sobre as origens. Colocar o materialismo como padrão para se definir a cientificidade de uma proposição,é cair em um circulo vicioso danoso para a obtenção da verdade. Não se pode questionar o aspecto científico do design,através da alegação de que seus defensores acreditam de alguma forma em um Deus Criador,e portanto sobrenatural,deixando de avaliar as proposições científicas dos mesmos. O grande consenso na cosmologia atual sobre a expansão do universo,pressupôe um início para o mesmo,portanto algo ocorrido antes de haver tempo ou espaço,portanto sobrenatural. A posição de Meyer define bem o critério que deve ser usado para se julgar as propostas de ambas as partes neste debate, qual seja,o critério científico. O fato de que os cientistas a favor de uma Criação Inteligente aceitam a existência de um Criador que não pode ser explicado pela ciência convencional,não nos dispensa de avaliarmos as evidências por eles apresentadas com base nas leis da física,química, e biologia,que conhecemos. Caso contrário,seria como dizer que Richard Dawkins não pode escrever sobre as origens da vida segundo a teoria da evolução, a qual descarta a existência de um Agente Inteligente,por ser ele ateu e portanto tendo por pressuposição o surgimento da vida por processos naturais. Não pode haver um peso e duas medidas. Se os materialistas que excluem a possibilidade de um Criador podem argumentar contra esta idéia,por que os defensores da Bíblia e de Deus não podem argumentar contra o materilaismo pelo fato de acreditarem na possibilidade do criador? A ciência é porventura propriedade dos ateus. È evidente que nossos posicionamentos são um resultado da maneira que pensamos,portanto o que deve ser avaliado é a validade ou não de nossos argumentos;o julgamento e a comparação destes com suas antíteses devem ser os verdadeiros subsídios para qualquer conclusão,de outra forma caímos num preconceito ideológico que só traz prejuízo para a obtenção da verdade.

O editor da revista “Scientific American” captou muito bem esta presunção dos evolucionistas de proprietários da verdade quando escreveu em “ O Fim da Ciência”: “O que pode fazer um jovem e ambicioso biólogo para deixar a sua marca na era pós-Darwin e pós DNA? Uma alternativa é tornar-se mais darwiniano do que Darwin,aceitando a teoria darwiniana como uma compreensão superior da natureza,impossível de ser superada. Esse é o caminho tomado pelo arqui-elucidativo e reducionista Richard Dawkins, da Universidade de Oxford. Ele fez do darwinismo uma arma temível,com a qual oblitera quaisquer idéias que desafiem sua perspectiva decididamente materialista e não mística da vida. Parece tomar a persistência do criacionismo e outras idéias antidarwinianas como uma afronta pessoal”. Horgan revela ainda a resposta de Dawkins a uma pergunta sua em um encontro que tiveram: “ Perguntei a Dawkins porque ele achava que a sua concepção de que Darwin basicamente nos disse tudo o que sabemos e tudo o que precisamos saber sobre a vida encontrava resistência não só entre os criacionistas,...ou os filósofos sofistas,mas até entre biólogos manisfestamente competentes. “ É possível que eu não consiga me expressar com suficiente clareza”.(. Não meu caro leitor,você não leu errado, foi esta mesmo a resposta! Não importa que os biólogos sejam reconhecidamente competentes,se divergem de Dawkins e Darwin,a razão é simples,não entenderam o que foi falado.

Deveria a ciência,no caso a biologia na sua busca pelo significado da origem da vida, ser limitada á opinião de alguém que se considera o supra-sumo do conhecimento,ou deveria a mesma ser algo infinito em todas as direções? Um dos maiores filósofos da ciência,senão o maior,Karl Popper gostava de zombar da pretensão de alguns cientistas de atingirem uma teoria completa da natureza,aquela que responda a todas as perguntas.Ele costumava dizer que em nossa ignorância,somos todos iguais,e que sempre acreditou que a ciência nunca poderia responder ás perguntas sobre o significado e finalidade do universo. Sobre isso ele afirmava que sabemos muito pouco e devíamos ser modestos e não fingir que sabemos alguma coisa sobre questões decisivas como estas. No caso da teoria da evolução seu pensamento era de que mesmo que os cientistas conseguissem criar vida em um laboratório,eles nunca poderiam ter certeza que ela realmente teria começado desta forma.Segundo Popper é provável que a origem da vida continue a ser não testável para sempre. Em certa consonância com tal pensamento um dos maiores físicos de todos os tempos Niels Bohr declarou que "deveríamos estar preparados para uma surpresa,uma surpresa muito grande". Podemos portanto perceber claramente através da opinião destes e de outros nomes eminentes da ciência,que a pretensão dawkiniana da certeza do modelo ateísta evolucionista nunca foi e nunca será uma unanimidade.


Entre as diversas alegações dos ateus para apoiar sua filosofia,está conforme vimos,a suposição de que a vida apareceu na Terra sem a interferência de um Agente Inteligente.No entanto,de acordo com a análise de vários cientistas,inclusive ateus e céticos,sobre a complexidade que envolve a vida e seus mecanismos de funcionamento,não há como em sã consciência se rejeitar a opção de atuação de uma Mente Inteligente por trás de tal projeto. Apresentar a teoria da evolução como uma possível explicação evidentemente é lícito,mas ao mesmo tempo agir como fazem os darwinistas,acusando de não científica a idéia da Criação Inteligente,revela unicamente uma posição ortodoxa e fechada á amplitude de respostas que a ciência pode fornecer. A demonstração de apego cego a uma única teoria que longe de ser comprovada enfrenta enormes dificuldades em sua sustentação,foge completamente da atitude que se espera de cientistas cujo único compromisso seja a verdade,doa a quem doer. É importante que o leitor perceba que a ciência como sinônimo da totalidade do conhecimento humano está longe de ser um “ente” imune a questionamentos. O doutor em física pela Universidade de Harvard,que trocou a física pela filosofia Thomas Kuhn em sua obra “ A estrutura das revoluções científicas”,a qual é considerada por muitos a melhor tese já escrita sobre os avanços da ciência, introduziu o termo “paradigma” como a representação do padrão de modelos a serem seguidos,dando a uma realização científica métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base para estudos e pesquisas. Ou seja um paradigma na ciência revela uma propensão a se pensar segundo o modo pré-estabelecido em detrimento do questionamento.

O pensamento de Kuhn expôe muito bem o forte “alter ego” que habita a mente dos cientistas ao argumentar que estes nunca conseguem compreender verdadeiramente o mundo real,nem sequer uns aos outros. Segundo ele a maioria dos cientistas nunca questiona o paradigma. Eles preferem resolver os enigmas e problemas que reforçam e estendem o alcance do paradigma ao invés de questioná-lo. O escritor John Horgan após entrevistar o filósofo assim interpretou seu pensamento: “ Kunh afirmava que a refutação não é mais possível do que a verificação;cada processo implica a existência de padrões absolutos de evidência,que transcendem qualquer paradigma individual. O novo paradigma pode ser melhor que o antigo para resolver os enigmas e talvez produza mais aplicações práticas. “Não se pode simplesmente qualificar a outra ciência como falsa”,dizia Kuhn. O simples fato de a física moderna ter produzido os computadores,a energia nuclear e os toca-discos CD,não a torna mais verdadeira num sentido absoluto que a física de Aristóteles. Da mesma forma Kuhn negava que a ciência estava constantemente se aproximando da verdade. No final de Estrutura,ele afirma que a ciência como a vida na Terra,não evolui em direção a alguma coisa,mas apenas se afasta de alguma coisa... ele chamava de “dependentes” os cientistas comprometidos com um paradigma;também comparava-os aos personagens submetidos á lavagem cerebral em 1984,de Orwell.”

Duvido que o leitor encontre em toda a história da ciência um paradigma mais blindado e avesso a questionamentos do que o ateísmo e o apego á teoria da evolução de Charles Darwin. Quando qualquer objeção é feita ao seu modelo os ateístas-evolucionistas preferem ignorar a responder. Qualquer teoria que se apresente contrária ao darwinismo é classificada como falsa. Não importa que toda a ciência seja em essência questionável,isso não vale para os ateus. Em face do caráter indefinido que é a característica do conhecimento científico só existem duas opções para os ateus e sua teoria da evolução; ou eles reconhecem sua limitação e com isso sua sujeitabilidade á dúvida para ter o direito ao rótulo de ciência,ou assumem de vez a vestimenta de filosofia fundamentalista ateísta.

O renomado filósofo da ciência Karl Popper já nos alertava: “ Como os cientistas recebem financiamento para o seu trabalho,a ciência não é exata como devia ser. Isso é inevitável. Há uma certa corrupção. Infelizmente...Os cientistas não são tão auto-críticos como deviam ser...As dificuldades são subestimadas. A teoria é apresentada como se tudo isso se fundasse em certeza científica,mas a certeza científica não existe... é preciso procurar teorias alternativas".Como podemos ver,os cientistas não são super-homens imunes ás dificiências e defeitos humanos,tampouco são pobres abnegados cuja única preocupação é o bem da humanidade. Na história dos homens da ciência o que muitas vezes vemos é um elevado culto ao ego.

Sempre sublinhei a necessidade de um certo dogmatismo- o cientista dogmático tem um papel importante a desempenhar. Se nos entregarmos à crítica muito facilmente,jamais descobriremos onde está a verdadeira força de nossas teorias.”(Popper).

O médico psiquiatra,professor de psicopatologia na Universidade de Nápoles,Mauro Maldonato exemplifica bem este preconceito “dos que acham que sabem para com aqueles que eles acham que não sabem” em seu excelente artigo “Não sabemos que não sabemos”,quando escreve: “ Os dogmas do cientismo talvez representem a herança mais onerosa da modernidade. Mais invasivos do que os dogmas religiosos,com freqüência alimentaram um racionalismo prepotente e desmedido( uma hybris da razão) que pretendeu explicar tudo,impelindo á margem os inúmeros aspectos não racionalizáveis da vida humana: instintos, pulsões,angústias,sentimentos,paixões... o homem não é nem nunca será um deus diante do qual outro homem deve ajoelhar-se.Nenhum homem,portanto,jamais será onisciente.Isso vale antes de mais nada para os cientistas... soluções unívocas resultam da ignorância ou negligência,não do conhecimento.”

Em minha opinião nada retrata mais a pretensão ao monopólio da razão pelos ateus do que a conhecida fábula de Hans Christian Andersen, “ A Roupa Nova do Imperador”, na fábula do ateísmo, a teoria da evolução é o imperador,cientistas como Dawkins são como os ministros,que não querendo contrariar o rei,fingem que estão vendo. Afortunadamente existem outros cientistas que não se dobraram á ortodoxia fundamentalista ateísta os quais são como a criança que não se preocupando em “ver” como os outros, abriu os olhos do povo para perceberem que não havia roupa nenhuma. Felizmente para o bem do conhecimento,podemos contar com cientistas e intelectuais corajosos que ao analisarem a proposta do ateísmo,simplesmente nos disseram: O REI ESTÁ NÙ !



ALGUMAS CONSIDERAÇÔES ARQUEOLÓGICAS




Ao longo dos anos, muito criticismo tem sido levantado quanto à confiabilidade histórica da Bíblia. Estes criticismos são usualmente baseados na falta de evidência de fontes externas confirmando o registro bíblico. E sendo a Bíblia um livro religioso, muitos eruditos tomam a posição de que ela é parcial e não é confiável a menos que haja evidência externa confirmando-a. Em outras palavras, a Bíblia é culpada até que ela seja provada inocente, e a falta de evidências externas colocam o registro bíblico em dúvida.

Este padrão é extremamente diferente do aplicado a outros documentos antigos, mesmo que muitos deles, se não a maioria, contém um elemento religioso. Eles são considerados acurados a menos que a evidência demonstre o contrário. Embora não seja possível verificar cada incidente descrito na Bíblia, as descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:
A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia. A palavra “tehom” (“o abismo”) usada em
Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. “Tehom”, entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.

Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.

Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. Aqui nós vemos a natureza de “testemunha ocular” do registro bíblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.

Vejamos outras descobertas arqueológicas em consonância com o relato bíblico:

*A estrela de basalto de Dã, descoberta em 1993, que provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi

*O tanque de Gibeão (mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12), descoberto em 1833, por Edward Robinson


*O selo de Baruque, descoberto em 1975, provando a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias;

*O palácio de Sargão II, rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto em 1843, por Paul Emile Botta, de cuja existência oshistoriadores seculares duvidavam até essa descoberta;

*O túnel bíblico de Siloé citado na Bíblia -- nos livros de Reis e Crônicas(II Reis, 20: 20) descoberto pelos arqueólogos Amos Frumkin, Aryeh Shimron e Jeff Rosembaum da Universidade Hebraica de Jerusalém em 2003.

È interessante notar que a historicidade tanto do Velho como do Novo Testamento já foi mais que referendada,e é claro a necessidade para os ateus que a Bíblia seja rejeitada,pois eles julgam que são os donos da verdade,faz com que fiquem levantando questionamentos sobre uma questão que entre historiadores e arqueólogos renomados existe mais consenso do que discordância. Os ateus não suportam o fato da Bíblia se adequar grandemente com a história.Como já mencionado A Bíblia faz 36 referências aos hititas, mas os críticos costumavam acusar que não havia evidências de que esse povo alguma vez tivesse existido. Mas alguns arqueólogos escavando na moderna Turquia descobriram os registros dos hititas. Como declarou o grande arqueólogo William F. Albright: “Não pode haver dúvida de que a arqueologia confirmou a historicidade substancial da tradição do Antigo Testamento.”

Outro exemplo onde podemos perceber isso se refere justamente ao rei rebelde Saul. Samuel diz que após a morte de Saul sua armadura foi colocada no templo de Astarote, que era uma deusa cananéia da fertilidade, em Bete-Seã, ao passo que Crônicas relata que a cabeça do rei foi colocada no templo de um deus filisteu do milho chamado Dagom. Por algum tempo os pesquisadores acharam que devia haver um equívoco e que, portanto, a Bíblia não era fidedigna. Até que os arqueólogos decifraram o enigma.Alguns anos atrás, escavações confirmaram que havia dois templos naquele local. De quem? Um de Dagom e outro de Astarote. Os edifícios eram separados por um corredor. Os filisteus haviam adotado Astarote como uma de suas deusas.


Evidente que divergências ainda existem e que podem nunca ser resolvidas,mas uma vez que a Bíblia é o réu no julgamento do ateísmo militante fundamentalista a grande sintonia já demonstrada entre a história e a Bíblia, dá a esta, a despeito da falta de senso crítico do ateísmo, o direito a exercer a máxima da justiça: In dubio,pro reu.

domingo, 23 de agosto de 2009

A QUESTÃO DO MAL




A imbecilidade dos argumentos do ateismo militante fundamentalista atinge seu ápice na questão da origem do mal. Veja que eles colocam que se Deus não impede o mal o mesmo é impotente,o que não se adequa ao conceito de Deus. É ótimo no entanto percebermos que em meio á sua incapacidade de entender qualquer coisa que questiona seu conceito da verdade, eles compreendem,ainda que não creiam,que o conceito de Deus importa em um ser ao qual tudo é possível,e por consequência pode alcançar feitos que ao ser humano não é possível uma compreensão completa. O que não pode ser tomado como uma impossibilidade de sua existência,haja visto que a ciência existe mas está longe de explicar todas as coisas.
Analisaremos a seguir a questão da existência do mal,assunto este que a cegueira resultante do ódio ateu ao conceito de Deus,é encarado de forma totalmente inadequada. Antes é importante salientar que não vamos dar uma explicação cabal para esta questão,uma vez que teríamos de ter uma compreensão total da mente de Deus,o que evidentemente não temos. Antes que os ateus argumentem que tudo tem uma explicação,gostaria de lembrar-lhes que a visão naturalista que apóia seu materialismo está repleta de não-explicações: A ciência não explica por exemplo,porque vários outros planetas possuem luas,as quais não servem de nada,como júpiter por exemplo ,o maior planeta e suas três luas que são muito menores que a nossa, a qual é do tamanho exato para a estabilidade da órbita da Terra,e sem a qual nosso planeta seria um caos. A terra tem um movimento de rotação ideal para o clima,24 horas,o planeta Vênus quase o mesmo tamanho que o nosso leva 243 dias para um único movimento de rotação,se este fosse o caso da Terra metade seria queimada e metade congelada. O oxigênio por exemplo compõe cerca de 21 % de nosso ar. Se faltasse o suficiente nós não conseguiríamos respirar,e não haveria a camada protetora de ozônio. Ao contrário se o oxigênio fosse mais abundante na atmosfera,tal excesso queimaria muitos dos outros elementos afetando grandemente a vida;incêndios seriam uma constante e os metais rapidamente enferrujariam. Bem eu poderia encher várias páginas aqui de não-explicações da visão naturalista de que o universo existe porque existe,e pronto; mas apenas toquei no assunto para que fique claro que os ateus não consideram que a teoria de seu materialismo deve ser rejeitada por não terem explicação para tudo. Eu pergunto eles podem não ter explicação para tudo,mas os que creêm em Deus não?
Vamos então abordar a questão do mal.


A Bíblia descreve Deus como santo( Is 6:3),justo(Sl 7:11) e soberano(Dn 4:17-25). Estes atributos nos dizem o seguinte a respeito de Deus: 1) Deus é capaz de prevenir todo o mal. 2) Deus deseja livrar o universo do mal. Então,se ambas as afirmações são verdadeiras,por que Deus permite o mal? Se Deus tem o poder de antever o mal,e o desejo de fazê-lo,por que não o faz? Uma boa maneira de olhar para esta situação seria considerarmos algumas alternativas que segundo as pessoas seriam a maneira como Deus deveria reger o mundo.

1) Deus deveria mudar a personalidade de todas as pessoas para que não fizessem o mal. Isso implicaria em que não tivessemos uma vontade livre.Não estaríamos aptos a escolher o certo ou errado pois seríamos “programados”,para fazer somente o que é certo. Se Deus tivesse feito assim não haveria nenhum relacionamento significante entre ele e Sua criação.Creio que nem mesmo um ateu ache que uma pessoa possa se relacionar com um robô. Ao invés disso,Deus fez Adão e Eva inocentes,mas com a capacidade de escolher o bem ou o mal.Assim eles poderiam responder ao Seu afeto, acreditar Nele,ou escolher fazer diferente. Eles escolheram segundo sua própria vontade. Porque vivemos em um mundo real onde podemos escolher nossas ações mas não suas consequências,sua ação afetou os que vieram após eles(nós). Semelhantemente nossas ações quando fazemos o mal,afeta a nós e os que estão ao redor.

2) Outra escolha seria Deus compensar as ações malignas das pessoas através de uma intervenção sobrenatural 100% do tempo. Por exemplo,se um motorista bêbado causa um acidente de automóvel,Deus evitaria que ele e as pessoas no outro automóvel se machucassem. Deus deveria impedir que um motorista bêbado batesse em postes,edifícos,etc.pois isso poderia causar danos em gente inocente,fazendo-os sofrer. Se um pai se viciasse em drogas e gastasse todo o dinheiro com o vício,Deus deveria agir miraculosamente para prover todas as necessidades dos filhos destes,pois eles não deveriam ser afetados pelo mal feito pelo pai. Em um mundo assim Deus seria um mal pai que provê sempre uma saída para um comportamente destrutivo de um filho. Não haveria consequência para nossas ações,e como resultado ninguém aprenderia integridade,pureza,honra,responsabilidade ou domínio próprio. Não haveria “boas consequências” para um comportamento correto,nem “más consequências “ para um comportamento errado. Como ficariam as pessoas a não ser mais desviadas e malignas?

3) Outra escolha,que “ensinaríamos” Deus a fazer seria remover todas as pessoas que cometem o mal, o problema com esta sábia solução,é que Deus teria de remover todos nós. Todos nós pecamos e cometemos atos maus. Umas pessoas são piores que outras,mas eu pergunto onde Deus colocaria a linha limite para o mal? Todo mal causa danos a outros.

Ao invés destas “inteligentes” opções que poderíamos ensinar a Deus, Ele escolheu criar um mundo “real”no qual escolhas reais tem consequências reais. Nesse nosso mundo real nossas ações afetam outros. Devido a escolha de Adão pelo mal o mundo agora vive debaixo desta maldição,e todos nós nascemos com a natureza do mal. Haverá um tempo em que Deus julgará todo mal e fará novas todas as coisas,mas Ele está propositadamente “retardando” este tempo,para permitir que as pessoas se arrependam e Ele não precise julgá-las. Até o presente momento Ele está ciente de todo o mal. Quando criou as leis do Velho Testamento Ele estabeleceu leis que desencorajam e punem o mal. No Novo Testamento Ele estabeleceu que os governos tem a responsabilidade de prover a justiça e ordem para proteger os inocentes do mal(Rm 13). Ele também promete severas consequências para aqueles que cometem o mal,principalmente contra os inocentes(Mc 9:36-42).

Em resumo,nós vivemos em um mundo real onde nossas ações tem consequências diretas e indiretas sobre aqueles que estão ao nosso redor. O desejo de Deus por nossa causa é que todos nós O sigamos para que o bem venha sobre nós. Acontece, que ao contrário,escolhemos nossos próprios caminhos e culpamos Deus por não fazer nada a respeito.Na verdade Deus restringe muitos atos maus.O mundo seria muito pior se Deus não contivesse uma parte do mal. Deus nos deu a habilidade de escolher o bem e mal,e quando escolhemos o mal,Ele permite que nós e aqueles ao nosso redor,sofram as consequências do mal. Ao invés de culpar a Deus e questionar porque Ele não restringe todo o mal,deveríamos procurar entender como Ele sendo onipotente,poderia nos livar de cometermos o mal.

Como eu disse no início,não tive a pretensão de dar uma explicação a uma questão que envolveria um completo entendimento de Deus,considerando o conceito de Deus,mesmo para aquele que não crê, é algo humanamente impossível.E sobre o mal,eu perguntaria aos ateus o seguinte: Em sua visão naturalista do mundo,o universo explica a si próprio,e o que vocês dizem que a existência do mal e do sofrimento,prova a não-existência de um Deus todo-poderoso e amoroso. Pois eu digo que prova justo o contrário. Sua visão naturalista não oferece nenhuma explicação para a crueldade e o mal entre os seres humanos.Segundo o ateísmo prega o homem é um mero animal que evoluiu,ou seja se aperfeiçoou com o passar de milhares ou milhões de anos,sobrevivendo seguindo a lei da sobrevivência do mais apto. Me expliquem então,porque só o homem e nenhum outro animal comete o mal,como assassinatos,torturas,roubos,etc. Todos os outros animais quando matam o fazem para saciar a fome,e quando esta é satisfeita,uma presa pode passear ao lado deles sem ser ferida. Ora,se o homem é produto da evolução e evoluiu mais que os outros animais como consequência não deveria matar por prazer,torturar por prazer, fazer o mal por prazer. É muito mais lógico considerar a existência de um adversário de Deus,um mal personalizado,que insufla o homem a cometer a maldade,do que afirmar que o homem “evoluiu” quando nenhum animal,a não ser o homem,comete o mal.Ora se o homem é um produto da evolução porque ele não cuida apenas de sua sobrevivência,como todos os outros animais fazem,mas ao contrário ele pratica o mal deliberadamente. A existência de um ser poderoso,criado com mais poder que o homem, e o conduz a praticar o mal,é muito mais racional que a visão naturalista que não explica este paradoxo. Ou vocês querem que acreditemos que alguém que mata uma mulher grávida em um assalto,é um ser evoluído lutando pela sobrevivência?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

AOS LEITORES




A alcunha que me permiti dar no perfil deste blog "um amante dos livros",longe de ser uma pretensão é uma realidade que me acompanha desde a infância o que ocasionou em minha personalidade um apreço pelo estudo e pela autodidática. Tal fato só posso reputar como saudável pois no decurso de vários anos em que me tornei um cristão(por crer na Bíblia e na Existência de Deus,e não por um alto padrão de viver que se pressupõe ao usar o termo),fez-me desejar verificar não uma explicação para a fé,que não é objeto da ciência,mas sim até que ponto esta converge com a outra. Diferentemente do que os ateus fundamentalistas alegam, o que é compreensível pois os mesmos não admitem a mínima hipótese de estarem errados, procurei nos últimos anos e sigo atualmente, estudar as concepções da cosmologia e ciência atuais,no que tange ao surgimento do universo e a questão fundamental entre a existência de Deus e autenticidade da Bíblia. Muitos de meus conceitos foram mudados, e a relutância havida outrora em aprofundar em conhecimento científico por estes divergirem de minhas opiniões,como por exemplo uma idade jovem para a Terra como base para a autenticidade da Bíblia, mostraram que muitas vezes se fechar ao conhecimento para se agarrar a opiniões, só nos traz prejuízo. A ciência e cosmologia modernas me mostraram que uma Terra antiga é muito mais compatível com o relato bíblico do que uma Terra jovem. No entanto postarei especificamente sobre este ponto posteriormente. Meu objetivo hoje é relacionar para os leitores um pouco do material que até o momento que embasa a visão que tenho hoje e qualifica este blog como originário de alguém que usa antes de tudo o intelecto para justificar suas opiniões. O material aqui elencado se refere a obras tanto de cristãos, agnósticos e ateus, se limitando no entanto a estudos relativo á ciência e/ou filosofia da ciência. Apresentarei apenas o título e autor,sendo que qualquer informação adicional pode ser solicitada. A tempo, não excluirei nenhuma obra,por razão de ideologia ou crença, o critério é o de capacidade intelectual.


Uma Nova História Do Tempo: Stephen Hawkings(Físico Teórico).

O Universo em uma Casca de Noz: Stephen Hawkings


O Universo Elegante: Brian Greene(Físico teórico,especialista na teoria das supercordas)

O Tecido do Cosmos: Brian Greene


DNA: O Segredo da Vida: James D. Watson(Biólogo,co-descobridor da dupla hélice do DNA,prêmio Nobel)


Os Dados que Deus Escondeu: Wladimir Guglinski(Físico Quântico)


A Escuridão da Noite: Edward Harison(Físico e astrônomo)


O Gênesis e o Big Bang: Gerald L. Schroeder(Físico)


A Biologia da Crença: Bruce H. Lipton(Biólogo Molecular)


O Relojoeiro Cego: Richard Dawkings( Biólogo)


Deus,um delírio: Richard Dawkins


O Livro Completo sobre Eistein: Cynthia Philips( Astrofísica)


As Cinco Maiores Idéias da Ciência: Charles Wynn, Arthur Wiggins(Químicos)


A Caixa Preta de Darwin: Michael J. Behe( Biólogo Molecular)


Astronomia: Joachin Hermann: (Astrônomo)


A Dança do Universo: Marcelo Gleisler( Físico)


A Linguagem de Deus: Francis S. Collins( Biólogo)


Panorama Visto do Centro do Universo: Joel R. Primack( Cosmólogo)


Breve História de Quase Tudo: Bill Bryson( Jornalista especializado em ciências)


O Fim da Ciência: John Horgan( Jornalista especializado em ciências)


Mostre-me Deus: Fred Herren(Jornalista especializado em ciências)


A Fabricação da Ciência: Alan Charmer( Filósofo da Ciência)


A Face Oculta da Natureza: Anton Zeilinger(Físico quântico)


O Anjo de Darwin: John Cornwell(Jornalista)


Einstein,Sua Vida,Seu Universo:Walter Isaacson( Jornalista)


Uncommon Dissent: William Demsky(Matemático)


The Genesis Question: Hugh Ross(Astrofísico)


Why the Universe is the way it is: Hugh Ross


Creation and Time: Hugh Ross


The Creator and the Cosmos: Hugh Ross


Astronomy: Moché( Astrônomo)

Todos os autores cientistas aqui apresentados são qualificados com doutorados nas maiores universidades do mundo.

Caros leitores,meu objetivo nesta postagem, é unicamente deixar claro que a razão de minha opinião e crença é fruto da análise de diversas posições e conceitos,inclusives contrários aos meus, os quais fortaleceram minha maneira de pensar. Espero que o leitor atento observe bem que as postagens que aqui se tem colocado não requerem uma interpretação espiritual para serem entendidas,mas sim o exercício da inteligência. É de se lamentar que ateus fundamentalistas sejam tão cegos( ou se façam de tal) a ponto de acusar uma análise criteriosa e racional de conceito religioso. Fazer o que,certo?



N.A: Não relacionei nenhuma obra de teólogos que foi estudada.



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A CRENÇA EM DEUS E NA BÍBLIA É INCOMPATÍVEL COM A CIÊNCIA?




Para respondermos esta pergunta faz-se mister uma análise da razão mais comum que coloca a visão científica materialista contra a possibilidade real da existência do Criador Inteligente. Eu me refiro á ocorrência de um evento sobrenatural,comumente chamado “milagre”, o qual uma vez que não pode ser explicado pela ciência conhecida recebe o rótulo de “impossível”. Creio ter deixado claro em tópicos abordados anteriormente que concordo com as críticas que são feitas contra os exageros e deturpações da fé resultantes da má interpretação da revelação contida nas escrituras, e não menos lamentável do oportunismo de falsos líderes que se auto-intitulam representantes de Deus e Seus porta-vozes,e valendo-se da boa fé de muitos obtêm benefícios para si próprios. De qualquer forma meu objetivo neste tópico é apresentar para o leitor a questão do sobrenatural e sua relação com a ciência. O que dizer então dos chamados milagres? Primeiramente observemos o significado etmológico do termo “milagre”, derivado do latim ‘miraculu” ou seja: “ evento sobrenatural cuja origem não se pode explicar”. Para que possamos melhor compreender a relação de um acontecimento deste tipo com o padrão do conhecimento científico consideraremos um típico milagre bíblico como a separação das águas do Mar Vermelho,quando Deus agindo através do profeta Moisés,determinou que o mar dividisse suas águas e o povo passou sobre terra seca,para depois se fechar e livrar os israelitas da perseguição dos egípcios.Temos neste episódio um acontecimento impossível se considerado pelas leis conhecidas que regem a física. Mas ao falarmos de “leis conhecidas”,é pertinente supormos que a física apresenta leis que “ ainda não são conhecidas”. Tal suposição é totalmente confirmada quando verificamos que a explicação dos teóricos do Big Bang-a principal teoria científica para a origem do universo- cuja ocorrência teria se dado antes de haver tempo e matéria, portanto fora da esfera das leis naturais;é a de que “leis desconhecidas da física” resultaram na explosão que deu início ao cosmos. É verdade que nós não vimos Deus dividindo o Mar Vermelho embora a Bíblia relate tal ocorrência, mas tenho certeza que nenhum cientista tampouco viu o que ocasionou a explosão quando não havia absolutamente nada. Que diferença há entre o milagre bíblico e o milagre do Big Bang uma vez que ambos só poderiam ser explicados cientificamente por “leis desconhecidas da física”? Ora se entendermos que o milagre relatado na Bíblia é algo sobrenatural que só pode ser aceito por fanáticos religiosos;temos de admitir que o milagre da ciência sugerindo uma explosão sobrenatural a partir do nada que resultou num universo de planetas e estrelas em perfeito funcionamento só pode ser aceito por cientistas fanáticos,no entanto esta é de longe a teoria mais aceita pela cosmologia moderna para a origem do universo,embora seja a mesma uma pedra no sapato de cientistas ateus,pois pressupôe um ínicio antes do tempo e espaço,ou seja uma causa,portanto um causador.

Vejamos um pouco mais desta relação interessante da ciência com o sobrenatural. A grande empreitada da ciência nas últimas décadas tem sido a busca pela teoria unificada da física,a Teoria de Tudo,na verdade podemos dizer que desde meados do século passado uma vez que o próprio Einstein gastou os últimos anos de sua vida consumido por esta procura,o que levou-o a ser mais criticado do que reverenciado antes de sua morte. As críticas evidentemente não eram tanto pela obsessão pela teoria unificada,mas muito mais pela resistência do eminente físico em aceitar a física quântica,sendo que para muitos de seus colegas a possibilidade da teoria unificada passava pela conciliação da física quântica com a teoria geral da relatividade. Os anos se passaram e o que antes era motivo de crítica a Einstein hoje é uma das principais ocupações dos físicos teóricos,os quais munindo-se no avanço da física de partículas e quântica se empenham rumo a teoria de tudo.Mas o que tem isso a ver com milagres? Muita coisa, posso garantir. Nesta jornada de tentativas de unificar a física,os cientistas chegaram a teoria que podemos dizer que é a vedete atual da ciência,uma vez que se algum dia for confirmada o universo enfim será um livro aberto;eu me refiro a “teoria das supercordas”,segundo a qual as ínfimas partículas dos átomos como os “quarks” são na verdade “cordas’,vibrações de energia que oscilam em onze dimensões,as três que conhecemos,mais o tempo e sete outras dimensões desconhecidas. Tais cordas são tão minúsculas que parecem pontos,mas na verdade são como filamentos que vibram. Com as supostas dimensões extras,a teoria das supercordas possibilitam que os físicos reúnam as leis quânticas e gravitacionais em um só conceito de certa forma organizado. Uma das conclusões a que podemos chegar com esta teoria é a de que a matéria não existe,o que existe é apenas energia. Não obstante não ser uma unanimidade entre os cientistas,a teoria das supercordas é defendida fortemente por vários e respeitados físicos,sendo que conferências e livros sobre o assunto se espalham pelo mundo. Ed Witten por exemplo considerado por muitos a maior inteligência matemática desde Newton(superando até Einstein),quando após alguma dificuldade compreendeu a possibilidade da teoria,disse que teve a maior emoção intelectual de sua vida,e assegurou que se não passasse o resto de sua vida concentrando-se na teoria das supercordas deixaria simplesmente de cumprir a missão da sua vida. Uma das declarações que mais fazia em público é que a teoria era um verdadeiro “milagre”. Interessante notar que um físico considerado gênio,decidiu ter como missão de sua vida defender um “milagre”. Caso o leitor ache que a relação com a palavra milagre seja apenas uma figura de linguagem,não é o caso aqui,a mais destacada teoria da física na atualidade,cuja confirmação(e em projeções teóricas feitas pelos seus defensores,tem-se evidenciado bastante plausível),se positiva,mostrará que um milagre é algo totalmente possível,uma vez que conheçamos leis que antes desconhecíamos. Como dizia o teólogo e filósofo cristão Agostinho de Hipona,conhecido como Santo Agostinho: “ Milagres não são contrários á natureza,mas somente contrários ao que sabemos sobre a natureza.”

Para melhor nos situarmos no ambiente sobrenatural da ciência,vejamos uma consideração sobre a mecânica quântica dada por um dos expoentes no estudo da teoria unificada,o físico Brian Greene:“ A mecânica quântica demonstra que quanto maior for a barreira de energia,tanto menor será a probabilidade de que essa criativa operação de contabilidade microscópica chegue a ocorrer. Mas as partículas microscópicas que enfrentam um muro de concreto podem e ás vezes conseguem tomar emprestada uma quantidade de energia suficiente para fazer o que é impossível do ponto de vista da física clássica—penetrar por um momento,como se fosse um túnel,em uma região onde inicialmente elas não tinham energia suficiente para entrar.(grifo do autor) À medida que aumenta a complexidade de um objeto com um número cada vez maior de partículas em sua composição,os tunelamentos quânticos podem ainda ocorrer,mas vão se tornando muito improváveis,uma vez que todas as partículas componentes teriam de ter a sorte de sofrer a mesma flutuação ao mesmo tempo... Mas os episódios do desaparecimento podem acontecer....em lugar de fantasia esses tunelamentos quânticos são eventos corriqueiros. Mas as regras de probabilidade da mecânica quântica—e em particular a pequenez da constante de Plank no mundo real—indicam que se você tentar atravessar uma parede uma vez a cada segundo,teria de esperar mais tempo do que a idade atual do universo para poder ter uma boa chance de obter êxito em uma das tentativas...no entanto mais cedo ou mais tarde você aparecerá do outro lado.” Greene,Brian,O Universo Elegante,Cia das Letras,2007 p.136-137.

O que eu gostaria que o leitor analisasse no texto acima é o fato de que as teorias modernas da física consideram possibilidades que no conceito da física clássica,seriam impossíveis,como um milagre,mas no entanto com o conhecimento ampliado,o que era sobrenatural se tornou uma possibilidade natural. Para os teóricos da física quântica partículas de um objeto material atravessarem um outro objeto material é algo corriqueiro. Como Brian Greene deixou claro não se pode nem mesmo excluir a possibilidade-- ainda que remota devido á alta necessidade de coincidências de energia,tempo e espaço--de que eu ou você possamos atravessar uma parede de concreto. A teoria das supercordas prevê tal possibilidade. O importante aqui para o tema em que propus analisar a relação da ciência com os milagres,é que não importa que o leitor por exemplo não tenha tempo suficiente na vida para que tente e tenha a sorte de realizar a experiência de atravessar a parede,o que é relevante aqui é que a ciência não exclui esta possibilidade. Eu pergunto então,e se um de nós fossemos o criador do universo e conhecêssemos todos os momentos exatos para a aplicação das leis naturais desconhecidas,não poderíamos realizar o “milagre” sem quebrar a própria lei natural por nós mesmos estabelecida? O biólogo celular Bruce H Lipton declarou que seus colegas de profissão deveriam atentar mais para as questões sobre a energia abordadas pela física quântica para abrirem suas mentes para as possibilidades do universo. Com certeza se Richard Dawkins e seu discipulado de ateus fundamentalistas seguir o conselho de seu colega poderá aprender um pouco mais sobre as possibilidades sobrenaturais do universo e poderia talvez questionar a existência do Criador Inteligente com mais embasamento,não apenas limitado á confusão que faz entre crença e religião.

Espero eu possa o leitor ter percebido que questionar a existência de Deus e a Bíblia com amparo apenas em arrazoamentos anti-religiosos e uma arrogante suposição de conhecimento do total funcionamento do universo,interpretando errôneamente que a ocorrência de eventos sobrenaturais nos escritos bíblicos os tornam incompatíveis com a ciência;apenas demonstra que aqueles que o fazem,não tem como lastro o argumento,mas sim a ignorância. Em consonância com tal pensamento um dos maiores físicos de todos os tempos Niels Bohr declarou que "deveríamos estar preparados para uma surpresa,uma surpresa muito grande". Richard Feynman,um dos maiores teóricos da física desde Einstein tem a melhor resposta para ateus fundamentalistas e cientistas limitados como Dawkins,ao explicar que devemos permitir que a natureza resolva o que é que faz e o que é que não faz sentido: “ A física quântica descreve a natureza como absurda(grifo do autor),do ponto de vista do bom senso. E ela concorda plenamente com os fatos experimentais. Portanto eu espero que você aceite a natureza como ela é—absurda.”(grifo do autor).( Greene,Brian,O Universo Elegante,Cia das Letras,2007 p.131).









domingo, 16 de agosto de 2009

AO LEITOR








Prezado Leitor: Em minha postagem anterior procurei mostrar que o fundamentalismo miliante ateu não suportou a idéia de que alguém se proponha a esclarecer as alegações que os mesmos fazem a respeito da Bíblia. O ódio mortal que sentem pela idéia de que a Bíblia é a palavra autêntica de um Deus que existe e se relaciona com o homem,é infinitamente maior que seu ódio á idéia da existência de Deus. Não pensem que exagero quando uso o termo ódio,mas vocês verão que é o termo mais adequado. Vejam vocês que em todas as postagens anteriores referentes a textos bíblicos,me ative á história,arqueologia,ciência,ou seja em nenhum momento apelei para a questão espiritual que envolve a fé,e não é objetivo de discussão.Como se não tivesse lido uma única página o Sr. Desmistificador vem colocar uma série de pensadores,a maioria de filósofos diga-se de passagem,enfatizando que qualquer um que crê na Bíblia é um estúpido. Fatos como Isaac Newton,considerado a maior figura da ciência em todos os tempos,ter gasto mais de seu tempo estudando a Bíblia do que física pois acreditava em sua veracidade,não sendo absolutamente religioso,o que qualquer um pode verificar lendo sua biografia, são ignorados pelos ateus. E não apenas Newton,mas várias outras mentes brilhantes,que foram mencionadas nas postagens anteriores(muitas outras serão mencionadas á frente). Como poderão ver por si mesmos,não existe a mínima possibilidade de se debater com alguém que antes de discordar de uma idéia, não suporta o fato de que existem pessoas, seja do mesmo nível cultural do seu ou até maior,ao invés de considerarem a aceitação da Bíblia um absurdo, afirmam que, justamente o fazem por serem pessoas esclarecidas e de capacitade intelectual,a qual os habilita a um julgamento que usa a inteligência e não um conceito religioso. Questões levantadas como cartilha pelo ateísmo militante fundamentalista,como a dúvida da autoria do Pentateuco por Moisés,demonstram a ignorância amparada pelo ódio á Bíblia.

Qualquer questão histórica,principalmente quanto mais antiga, suscita dúvidas que nunca poderão ser esclarecidas,e exatamente por isso,não pode ser usada só a seu favor. A tradição e as aulas de história apontam Homero como autor da Íliada,mas existem muitos outros historiadores que não concordam. Há ínumeras divergências sobre a causa da morte de Alexandre, o Grande ,e jamais se poderá ter certeza de qual a verdadeira. Júlio César teria sido avisado por uma mulher que sonhara sobre sua morte, a história coloca dúvidas sobre a veracidade disso. Ou seja,colocar esse tipo de dúvida como razão para tornar a Bíblia sem efeito; por não se ter certeza sobre um fato histórico,teríamos de colocar em dúvida todos os fatos históricos em que pairam ressalvas,ou seja teríamos de queimar todas os livros em todas as bibliotecas do mundo. Portanto prezado leitor,não vejo sentido em estabelecer um debate com o Sr. Desmistificador,pois minha experiência neste tipo de discussão,inclusive quando face a face,me mostrou que o mesmo é improdutivo. Entrar em uma discussão onde são usados um peso e duas medidas, faz qualquer um com o mínimo de sensatez declinar. Se um cientista ou intelectual do mais alto nível se declara um crítico da Bíblia,isso é algo que tem de ser levado em conta; ao contrário se um indivíduo com a mesmo nível deste,declara que considera a Bíblia um livro autêntico,tal pessoa não dever ser levado em conta pois é um fanático religioso.Creio que qualquer leitor sensato concordará que não existe possibilidade de debate com alguém que pensa assim.

Em vista de conhecer este comportamento do ateísmo militande fundamentalista,não por ouvir falar,mas por experiência real ,não perderei meu tempo com prejuízo da agenda de postagens. Muitos pontos levantados pelo Sr. Desmistificador,creio que poderei abordar dentro de postagens próximas. O endereço do Blog ateu fundamentalista está relatado em postagem imediatamente anterior a esta. O leitor que me acompanha estará á vontade para se inteirar das opiniões do Sr. Desmistificador,e poderá atentar para várias outras em diversos blogs disponíveis na internet. Eu seguirei uma agenda abordando não o entendimento literal da Bíblia,esta nunca foi a proposta do Blog, mas a sintonia entre a Bíblia,a ciência,arqueologia,etc. A literalidade e a não literalidade estão presentes em qualquer texto.
Segue para os leitores a comunicação que fiz ao Sr. Desmistificador:


“É lamentável Sr. Desmistificador que o Sr. caia na vala comum dos que não separam religião da crença em Deus e na Bíblia, separada do radicalismo,e quer defender sua idéia alegando que os ateus radicais responsáveis por inúmeros assassinatos eram "religiosos",é de dar pena tais argumentos. Quando se refere ao que esqueci quando dei numeros ás mortes em nome das duas correntes,de fato não esqueci de nenhum que o sr. comentou,como deixei também de considerar vários outros crimes cometidos por ateus. o Objetivo ali foi numerar milhões de mortes para mostrar a imbecilidade do fundamentalismo,seja de onde vier.Sua ira,o impede até mesmo de entender o objetivo de um texto. E querer refutar a crença em Deus e na Bíblia de várias mentes brilhantes,pelo fato de outras discordarem,é patético. Suas postagens são uma prova patente do retrato que apresentei do ateu-militante-fundamentalista. (sou lhe grato por isso,pois reforça a qualidade das minhas postagens).Ve-se claramente o ódio seu a qualquer pensamento,seja de quem for,a favor da Bíblia. Volta a dizer è de dar pena. Na verdade após terminar de ler seus argumentos,sou forçado a declinar de seu convite para o debate. Não se pode debater com alguém que se sente ofendido com a idéia da possibilidade de autenticidade da Bíblia.Um debate pode ser útil,quando uma das partes reconhece que deve usar a mente sem paixão,para se estiver errado,reconhecer. O sr, prefere a morte a mínima idéia da veracidade da Bíblia. Isso torna inútil qualquer discussão. Postarei novamente informando os leitores de minha decisão,e novamente informarei sobre seu blog.”

sábado, 15 de agosto de 2009

APRESENTANDO O Sr. DESMISTIFICADOR





Caros leitores:

Foi rápida a reação do ateísmo militante fundamentalista á criação de meu blog,e não poderia ser diferente uam vez que os mesmos qualificam suas opiniões como a mais alta expressão da normalidade de pensamento,enquanto nós que temos um pensamento favorável á existência de Deus e da credibilidade da Bíblia,somos a seu ver, a maior expressão da ignorância em um ser humano. No entanto só posso qualificar de providencial a existência do blog do Sr. Desmistificador,pois o mesmo assina embaixo a qualificação que faço dos ateus homens-bomba.(leia postagens referentes: Ateu Militante, ). O Sr.Desmistificador,me desafia a um debate,através de seus comentários postados em meu blog. O propósito inicial que apresentei deixa claro que o meu objetivo aqui é postar um material que já se prontifica a esclarecer (reservando o direito a qualquer um de discordar) os diversos questionamentos levantados pelos ateus. Uma vez que mais de 60 comentários foram postados pelo Sr. Desmistificador em apenas uma semana,optei por informar o mesmo,que ao invés de respondê-los em meu blog,eu o farei em artigos aqui ou comentários em seu próprio blog,segundo o tempo permitir e sem o prejuízo da agenda programada de publicação em meu blog (tenho por enquanto cerca de 50 postagens idealizadas para publicação). Evidente que não furtarei o meu leitor do direito ao contraditório- nós os “ignorantes” que cremos em Deus, ao contrário dos ateus entendemos que não é por que alguém não acredita no mesmo que nós sua opinião é lixo-,por isso segue aqui o endereço do blog do Sr. Desmistificador: http://www.abibliasemiluminatus.blogspot.com/.

Devo de fato agradecer ao Sr. Desmistificador a oportunidade de meus leitores terem á sua disposição a opinião de um ateu militante fundamentalista,mostrando aos mesmos que eu sabia do que estava falando quando os qualifiquei em meus artigos. Nosso antagonista se propôe a mostar a opiniões de intelectuais e filósofos que não aceitam uma interpretação literal da Bíblia. Vejam só que ele ja comete um equívoco quando classifica meu blog como uma defesa da interpretação literal da Bíblia,quando qualquer um que conhece só um pouquinho do assunto,sabe que a Bíblia tem a interpretação literal no que tange a história,relação com a ciência, etc(o que temos tratado no blog),e uma interpretação não literal,o que é comum em qualquer texto literário,seja se referindo a coisas espirituais ou não,acho que qualquer professor de português poderá explicar isso ao Sr. Desmistificador. Ao colocar as variadas opiniões de ateus inteligentes,cientistas e filósofos, é evidente que o ilustre senhor autor do blog, só dá valor as opiniões destes,com relação as mentes do mesmo nível das que ele apresenta e que pensam diferente conforme venho mostrando em minhas postagens, imagino que na cabeça dele estas pessoas tiveram um acesso de loucura e por isso discordaram do ateísmo.
Deixe me exemplificar um pouquinho como um ateu militante fundamentalista quando questionado só consegue responder sem pensar: Um dos ítens que o mesmo critica é a questão do dilúvio no tempo de Noé,que nas postagens que pus no blog,apenas me atentei,com clareza e sobriedade,na questão geográfica e científica. Não tendo nenhum argumento lúcido para questionar o que ali foi apresentado,o Sr. Desmistificador,vem com a seguinte argumentação contrária a autenticidade do relato bíblico do dilúvio: Ele cita o fato que entre diversas tribos indígenas norte americanas,e sul americanas como no Peru por exemplo há relato de estórias semelhantes á narrada na Bíblia. Ora,meu caro Sr. Desmistificador,estes povos existiram milhares de anos depois do dilúvio bíblico,na verdade milhares de anos depois de Cristo(ou se vc preferir da Era Comum). O relato já existia muito antes de suas civilizações começarem,e a existência e referência ao fato entre eles,é uma forte indicação de que relataram em seus próprios termos uma consciência que lhes chegou de que a origem das raças veio de um grande dilúvio( postarei um artigo sobre a origem das raças).
Com relação á Epopéia de Gilgamesh e Manu e o Peixe,o primeiro segundo diversas fontes históricas data de cerca de 2.600 AC e o segundo de 1.500 AC, sendo que a maioria das diversas interpretações datam o dilúvio de Noé,anterior a estas datas,por volta de 3958 e 4500 AC. Mas suponhamos que os dois exemplos que o Sr. Desmistificador nos dá tenham ocorrido na mesma época do dilúvio bíblico. Para ilustrar a meus leitores como os ateus militantes agem em uma discussão face a face,daí a razão de preferirem discutir por escrito,veja como seria:

Ateu: _ Ora se estes relatos de Gilgamesh e de Manu são parecidos com o Dilúvio bíblico,o que garante que o mesmo não foi uma adaptação de quem escreveu Genêsis de estórias que já existiam?
Luminatus:_ Se ocorreram na mesma época é evidente que não se pode negar esta possibilidade.
Luminatus:_ Mas se ocorreram na mesma época então também elas poderiam ter sido adaptadas baseadas no relato do Dilúvio Bíblico,Certo?
Ateu:_ De forma alguma,pois a estória de Noé está relatada na Bíblia,se refere a religião .

Não tenham dúvidas meu leitores,que este diálogo fictício é o que eu tenho certeza seria travado por mim e um ateu militante fundamentalista com quem por diversas vezes tentei discutir,com a idéia de que em qualquer debate ambas as partes devem considerar a possibilidade de estarem erradas. Na discussão sobre a existência de Deus ou da Bíblia como um livro que tem várias indicações de autenticidade,querer que um ateu acima descrito parta do princípio que existe a possibilidade dele estar errado,é uma situação em que nem a Madre Tereza de Calcutá amparada por Ghandi e São Francisco de Assis,conseguiria se manter calma.Eu até mesmo diria que é mais fácil uma criança do jardim de infância conseguir tirar o Sarney do senado do que o Ateu considerar a possibilidade de sua filosofia ser uma mentira.

sábado, 8 de agosto de 2009

O DILÚVIO:GLOBAL OU LOCAL?(2)





EVIDÊNCIAS DE UM EVENTO LOCAL:
1) Frases bíblicas como “ debaixo de todo o céu” e “a face da Terra” devem ser interpretadas como verdadeiras no contexto do escritor(e da maioria dos leitores),observando-se suas aplicações em outros pontos da Escritura. Em Genêsis 8 para Noé “ o topo das montanhas se tornaram visíveis”(v.5),mas para a pomba que ele soltou naquele momento havia” água sobre toda a superfície da Terra”(v.9). Fica claro que quando Paulo fala em Rm 1:8b “... em todo mundo é proclamada a vossa fé” ele se refere ao mundo conhecido na época para ele e as pessoas com quem se relacionava,o império romano, oriente médio e parte da África.A região da Mesopotâmia(onde se passam os eventos até o capítulo 10 de Gênesis)se incluirmos a grande planície que erao local habitado e ainda a região montanhosa,temos uma área com a metade do tamanho do estado de Minas Gerais.
2) A extensão e difusão da população humana,e portanto do impacto do pecado era limitada,não global. De fato Deus repreendeu a raça humana por sua falha em se espalhar pelo Globo.
3) Deus não menciona nenhum nome geográfico além da área da Grande Mesopotâmia até o capítulo 10.
4) A grande quantidade de água suporta a idéia de um dilúvio local ao invés de global as água vieram de debaixo da Terra e da atmosfera,as quais são abundantes mas não suficientes para cobrir todo o globo.
5) As cadeias de montanhas e bases dos oceanos não poderiam erodir em 40 dias e se formar em 11 meses ,que seria necessário para se explicar um dilúvio global,sem deixar evidências facilmente visíveis hoje.
6) As criaturas marcadas para o resgate somente Noé,sua família e pássaros e mamíferos,que tiveram significante contato com a humanidade (cap.19)
7) Gênesis 7 não necessariamente sustenta que as águas ficaram acima da mais altas montanhas,ao contrário diz que uma enorme inundação caiu sobre,ou passou sobre,ou cobriu as mais altas montanhas,que aqui devemos inferir,visíveis a Noé,o qual é a referência devemos tomar.O texto em Genêsis aparenta dizer que mesmo o monte Everest foi coberto de água,contudo uma olhada apurada sobre o Hebraico revela que os tradutores devem ter se debatido nesta porção da Bíblia e podem ter sido influenciados por idéias pré-concebidas sobre o dilúvio. A palavra hebraica traduzida por “cobriu” é kasah,este cobrir pode ser definido em três formas diferentes: “residiram sobre”,”passaram sobre” e “cairam sobre”. As distinções destas definições são importantes.Kasah pode ser interpretado como que uma grande quantidade de água “ficou sobre’ ou “permaneceu sobre” os altos picos e colinas,como poderia ser interpretado como se esta quantidade de água “passou sobre”,ou “caiu sobre”como resultado da chuva torrencial. O contexto não deixa claro qual dos três significados escolher.Qualquer dos significados naquela região significaria uma total destruição,sem sobreviventes. As palavras hebraicas para “todos os altos montes” são “kol heharim hugebohim”. Aqui,como já explicamos antes sobre a economia de palavras do vocabulário hebraico,as palavras cobrem um ampla variedade de significados. Har é usado para “colina”, ‘colina do campo”,ou “montanha”.Pode´se referir a um alto pico,que alpinistas levariam semanas para escalar,como a uma colina que uma criança suba enquanto brinca. Qualquer opçao entre estas duas é possível ser interpretado. O adjetivo hebraico gaboah significa “ alto”,”elevado”,”exaltado”,ou “elevado sobre”. Se aplica a qualquer elevação sobre a planície,desde uma pequena colina até o Monte Ararat.Gn 7:19,descreve a inabilidade de Noé de enxergar qualquer coisa a não ser água,de horizonte a horizonte,do seu ponto de visão de cima da arca. Se a arca estivesse flutuando próximo ao meio da vasta planície mesopotâmica sobre uns cem metros de água ,nenhuma montanha ou colina seria visível a ele. O texto fala apenas de uma região visível a Noé não de picos além de seu horizonte. Portanto do contexto de Gênesis descrevendo o dilúvio,temos um claro exemplo de “ a face de toda a Terra” significando muito menos que a “face de todo o planeta Terra”.
8) Gênesis 8:4,relata que a arca repousou sobre as montanhas de Ararate,não exatamente no topo do Monte Ararat. A área designada por montanhas do Ararate,engloba mais de 250.000 km quadrados(área de todo o estado de São Paulo).
9) Oliveiras não crescem em grandes altitudes,nem poderiam sobreviver a um dilúvio global.
10) A água de um dilúvio global não poderia retroceder em menos de um ano.
11) Um forte vento(Gn 8:1),seria útil para dissipar um dilúvio regional,mas não global.
12) A Terra não poderia suportar de uma só vez o meio bilhão ou mais de espécies de vida que o registro fóssil documenta,as quais seriam necessárias para a teoria de um dilúvio global.
13) Um dilúvio global recente(milhares de anos) não poderiam contar com os enorme depósitos na Terra de Querogênio,solo superficial,calcário,mármore,e combustíveis fósseis.
14) Produtos de petróleo estavam disponíveis antes do dilúvio,e Noé os usou para calafetar a arca.(Gn 6:14)
15) Nenhuma evidência científica foi encontrada para um dilúvio global recente.
16) Sl 104:9 mostra que quando Deus fez aparecer a porção seca no terceiro dia da criação(Gn 1:9) a Bíblia deixa claro que “nunca mais as águas iriam cobrir a Terra”.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS....





Gostaria de analisar agora uma questão que é levantada pelos ateus em geral e principalmente como uma das preferidas do “pop star” do ateísmo atual Richard Dawkins. Me refiro a alegação constante de que a religião(lembre-se de que eles não separam uma crença genuína em Deus do fundamentalismo religioso) é uma praga perniciosa e isso pode ser comprovado pelos inúmeros massacres perpetrado ao longo da história seja pelas guerras em nome da religião seja pela perseguição aos dissidentes e/ou herejes. Ainda que nosso “ biólogo especialista em história” se refira a todas as religiões vê-se uma preferência em levantar a questão principalmente em relação ao cristianismo,seu alvo preferido.

Para analisar a opinião de Dawkins, em especial sobre o cristianismo,creio ser o mais adequado abordar as atrocidades cometidas em nome da “religião” em épocas antigas,e imagino que é a este tempo que ele se refere,pois com exceção de alguns enfretamentos entre protestantes e católicos na Irlanda resultando em muitos mortos, sentenças de morte proferidas por radicais islâmicos e homens- bomba em nome da fé,não me lembro de em tempos recentes ter notícias de cristãos matando multidões em nome de Jesus.

Como não tenho a mão nenhum trabalho científico-estatístico para me basear,irei analisar alguns números consagrados em relatos históricos. Um dos eventos mais criticados pelos ateus é o número de mortes ocorridos durante as Cruzadas,as quais não resta dúvida foram por motivos religiosos. Durante as oito Cruzadas entre 1095 e 1291,estima-se que morreram um milhão de pessoas em cada um dos lados,ou seja 2 milhões,um número impressionante considerando que por volta do ano 1500,trezentos anos depois,a população mundial não ultrapassasse 500 milhões. Chegando ao período da inquisição,época na qual o catolicismo queimou os “herejes”,estima-se cerca de 1 milhão de mortos,mas existem opiniões que se considerarmos do ano 500 a 1500,o número eliminado pelo papado chegaria a 50 milhões(todos os números aqui relatados podem ser confirmados em variados estudos sobre o tema). Só na noite de 24 de agosto de 1572(massacre de São Bartolomeu) 70 mil protestantes franceses foram assassinados com aval do Papa Gregório XIII.A catequisação Jesuítica,criada para colocar a religião cristã ao redor do mundo durante o período das Grandes Navegações,ceifou de 800 mil a 3 milhões de vidas,há divergências sobre o número exato,a maior parte dos indígenas mortos situa-se neste período.Para nossa avaliação aqui consideraremos sempre os números maiores.

Chegando ao século XX digno de nota é o massacre de cristãos armênios ocorrido entre 1915 e 1917,pelo governo islâmico dos Jovens Turcos,que vitimou 1.500.000 pessoas. Nos dias atuais vemos que tais tipos de crimes em massa por motivos religiosos em geral ocorrem contra cristãos em em áreas onde predominam o fundamentalismo islâmico e hinduísta. O vaticano apresenta uma estatística que de 1998 a 2000,20.000 religiosos foram mortos em defesa da fé cristã nestas áreas,relatando ainda a morte de milhares de leigos cristãos,como não apresentam este número,considerando milhares vamos superestimar em 100.000. Acredito eu que considerando a relativa diminuição deste tipo de mortes por perseguição religiosa atualmente,podemos ter uma estimativa razoável do número de pessoas que tiveram a vida ceifada devido a livre manifestação de sua fé. Se tomarmos sempre o maior número estimado,teríamos 55.120.000,00(cincoenta e cinco milhões cento e vinte mil) mortes por razões religiosas. Um número impressionante. Mas vamos exageradamente dobrá-lo, pois não levamos em conta massacres ocorridos entre seitas não cristãs,por divergências fundamentalistas entre elas,por exemplo em 35 anos de conflitos entre hindus e muçulmanos no Sri Lanka morreram 70 mil,portanto se dobramos o total alcançado para os cristãos, chegando ao número de 110.240.000,00( Cento e dez milhões duzentos e quarenta mil pessoas.) creio eu estaremos com uma boa estimativa para os massacres realizados em nome da religião.

Mas há uma pergunta que não quer calar; O fundamentalismo do ateísmo militante não ocasionou nenhuma morte? É o que veremos agora,já que Richard Dawkins ao criticar a religião em seu livro “ Deus, um delírio”,demonstra uma clara aversão ao contraditório,ou seja se entre os seus “irmãos de fé ateísta”,não houve nenhum abuso em virtude da sua defesa firme da inexistência de Deus e da perniciosidade das religiões. Preste atenção.
Antes de falarmos de números,e antes que os ateus aleguem que a política de nações materialistas não se confunde com o ateísmo-militante,vamos mostrar como uma coisa anda de mãos dadas com a outra:

É preciso combater a religião, eis o ABC do comunismo. (Vladimir Lenin, marxista revolucionário russo)

Deus é o inimigo pessoal da sociedade comunista. (Vladimir Lenin, carta a Gorki)

Nosso programa inclui necessariamente a propaganda do ateísmo” (Vladimir Lenin)

O homem faz a religião, a religião não faz o homem… A religião é o suspiro da criatura atormentada, o sentimento de um mundo sem coração, como o é o espírito de estados fora do tempo. Ela é o ópio do povo.” (Karl Marx, em “Manifesto Comunista”)

Nós odiamos o cristianismo e os cristãos. (Anatoly Lunatcharsky, marxista revolucionário russo)

Um marxista deve ser um materialista, ou seja, um inimigo da religião, mas numa dialética materialista, ou seja, uma que trata da luta contra a religião não de uma forma abstrata, […] mas de uma forma concreta, com base na luta de classes que se está a se passar na prática e na educação das massas de uma forma melhor e maior do que qualquer outra coisa poderia fazer. (Vladimir Lenin)

O homem que se ocupa em louvar a Deus se suja na sua própria saliva. (Vladimir Lenin)

Por princípio, nunca rejeitamos o terror (Lenin).

O povo, e só o povo, constitui a força motriz na história universal
Nós somos marxistas...Um materialista consequente nunca tem medo.A teoria de Marx,Engels,Lênin e Stalin,é uma teoria de valor universal....Estudar o marxismo-leninismo não é uma questão de apenas compreender suas leis,mas estudar sua posição e o método que eles utilizaram na solução dos problemas
.(Mao Tse Tung)

A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística (Stalin)

Aqui na Praça Vermelha em Moscou o comunismo irá enterrar o cristianismo(Stalin).

Apresentei estas frases,que revelam o pensamento do materialismo comunista,para que se veja que seria uma insanidade tentar separar o pensamento contrário á crença em Deus,revelado no marxismo,do pensamento do ateísmo militante. Andam de mãos dadas. Para não delongar mais vamos aos números:Estima-se que a revolução cultural chinesa sobre a batuta de Mao Tse Tung matou 70 milhões de chineses, o camarada Stalin é reponsabilizado por no mínimo 20 milhões de mortes não na guerra mas de seus concidadãos que ousavam discordar de sua política,no entanto segundo Churchill o número chega a 60 milhões. Pol Pot do Kmer Vermelho,eliminou 3 milhões de conterrâneos também por perseguição ideológica. Ainda poderiamos contabilizar vários outros governos marxista-leninista que deixaram um rastro de sangue, entre estes o regime assassino de Fidel Castro,ditador ateu que mandava(antes da aposentadoria) para o paredão sem pestanejar aqueles que manifestavam sua opinião contra sua ditadura comunista.Fato este que não impede a admiração do famoso arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer,ateu declarado,ao General Castro. Na Coréia do Norte,25% dos cristãos estão presos acusados de subversivos( leia-se por discordar do Partido Comunista). Não é de se admirar que até mesmo Charles Darwin tenha se recusado a prefaciar o "Capital" de Karl Max.Vou deixar Hittler de fora devido ás divergências sobre sua relação com o ateísmo.

Não vou fazer uma soma e ver quem matou mais,até porque o levantamento que fiz aqui embora baseado em referências históricas não tem valor científico,tanto se pode diminuir como aumentar para os dois lados,nunca saberemos o número real. Tirem suas conclusões.Mas observe que os números se aproximam,ou seja o fundamentalismo é uma praga em qualquer ideologia. O importante é salientar que se o ateísmo como uma filosofia tem a liberdade de expressar seu pensamento e não ser responsabilizado pelas ações de radicais,tampouco os cristãos devem sê-lo. Não se pode usar um peso e duas medidas. Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

sábado, 1 de agosto de 2009

É VERDADE QUE A GRANDE MAIORIA DOS CIENTISTAS NÃO CRÊ EM DEUS?




Vamos responder a esta pergunta com uma pesquisa realizada em 1997 com cientistas nos EUA e publicada na “ Nature”,uma das mais respeitadas revistas científicas do mundo.Segundo se apurou 40% dos cientistas naquele país crêem em um Deus que responde ás suas orações(portanto não são deístas,aceitam um Deus pessoal),45% não crêem,e 15% não tem certeza.( E. J. Larson e L. William, "Scientists Are Still Keeping the Faith( Os cientistas ainda mantêm a fé?)," Nature 386 (1997): 435--436. ). Vamos analisar mais a fundo a pesquisa.
Os resultados deste trabalho mostram que uma melhor e mais difundida educação,não destrói a necessidade de crer,concluiram Edward Larson,historiador da Universidade da Geórgia e Larry Witham do Seattle's Discovery Institute.Em 1916 o pesquisador James Leuba chocou a nação americana com uma pesquisa a qual revelou que apenas 40% dos cientistas acreditavam em um Ser Supremo.Ele então previu que tal descrença iria aumentar com o desenvolvimento da educação.Para testar esta previsão os pesquisadores atuais reproduziram o mais próximo possível o trabalho de Leuba para os dias atuais. Larson e Witham,assim relataram o resultado para a "Nature":O resultado: Cerca de 40% dos cientistas ainda crêem em um Deus Pessoal e na vida após a morte. Em ambas as pesquisas( atual e antiga),45% não acreditam e 15% têm dúvidas(agnósticos). Eles pesquisaram 1.000 cientistas escolhidos ao acaso listados no ``American Men and Women of Science"( Homens e mulheres americanos da ciência),o equivalente atual á lista de 1910 usada por Leuba. Foi lhes perguntado(lembrando que o modelo foi o mesmo em ambas as pesquisas) se eles acreditavam em um Deus que responderia ás suas orações,se eles acreditavam na imortalidade humana e se eles ansiavam por algum tipo de vida após a morte. Hoje,concluem eles,muitos cientistas ainda não vêem uso para Deus ou a vida após a morte. Contudo até onde a pesquisa consegue apurar o teísmo ocidental não perdeu seu lugar entre os cientistas americanos a despeito de sua preocupação com a realidade material. " Os americanos sem dúvida gostarão de saber que cerca de 40% dos cientistas concordam com eles sobre Deus e vida após a morte".
A premiada jornalista do "New York Times" assim comenta a pesquisa: " Larson não tentou determinar se os cientistas que ele inquiriu eram Cristãos,Judeus,Muçulmanos,ou de qualquer outro credo,nem se eles frequentavam reuniões religiosas ou algum tipo de ritual de alguma fé;ele queria simplesmente determinar o que ocorreu após 80 anos da pesquisa realizada pelo renomado psicólogo ateu James Leuba,o qual perguntou a 1.000 cientistas selecionados ao acaso se eles acreditavam em Deus. Como um devoto ateu Leuba previu que a descrença em Deus iria aumentar com o crecimento da educação.Larson decidiu utilizar exatamente o mesmo método de Leuba para ver se sua previsão se cumpriu.Ele seguiu o mesmo formato da carta de Leuba,com a mesma introdução,as mesmas perguntas,com a mesma linguagem rebuscada de 80 anos atrás. Até mesmo incluiu o mesmo tipo de envelope de resposta." Em sua conclusão Larson sugere que sua pesquisa atual pode ser usada para acalmar o temor público de que a maioria dos cientistas não acreditem em Deus.
Como estamos nos referindo ao país que lidera o mundo,e possui várias das principais universidades do planeta ,com certeza é uma confiável amostragem da opinião mundial. A pesquisa não avaliou o percentual de cientistas deístas,os quais mesmo não crendo em um Deus pessoal,que se relaciona com o homem, admitem a existência de um Criador do universo,o que com certeza diminuiria o percentual dos que não crêem.